Marilyn Manson - (S)aint - Video Censurado
No dvd que saiu recentemente, a acompanhar o cd best-of de Marilyn Manson, "Lest We Forget", traz-nos para além de todos os telediscos da banda, o clip censurado pela tv's, do tema "(S)aint", do último disco da banda, "The Golden Age Of Grotesque".
Bem, conhecendo Marilyn Manson como o conhecemos, não é dificil calcular que se trata de uma obra de marketing, bem feita e bem engendrada, para o pessoal adquirir este artigo, afim de "descortinar" as imagens desse mesmo clip.
Curiosidade aguçada, lá comprei o best-of e fui visualizar o tal video-clip.
Começa com umas imagens de Manson numa banheira, com umas "amigas", depois a snifar coca em cima de uma bíblia... umas lambidelas para aqui, outras para ali... ou seja, tudo normal para o que este senhor nos tem habituado.
Será que está tudo a ser exageradamente censurado, a ponto de tentarem abafar certos clips, como aconteceu há uns anitos com "Smack My Bitch Up" dos Prodigy?
Mas, nem faz sentido...
Pois é, pois é, só percebi o teor real do teledisco quando as imagens iam avançando.
Manson envolvendo-se deslumbradamente com duas raparigas, logo depois com dois tipos (dassssse...isso é que não...), a lamber explicitamente os lábios vaginais de uma amiga, a masturbar-se perante uma imagem cruzada de uma mulher com um travesti (salvo erro, o teclista da banda).
Depois há sangue por todo o lado, Manson começa a cortar-se com uma lâmina de barbear e esfrega-se no próprio sangue, a ponto de estar todo... ensaguentado.
Ok, pronto, acredito que não dê para exibir este teledisco, digamos , normalmente.
Estar a expor este clip a horas tardias seria uma opção, mas apenas num contexto mais directo (especiais sobre a banda, programas de música específicos, por aí). A miudagem ia ficar um pouco... apreensiva, talvez.
Seja como for, Manson não faz por menos, a música é forte e as imagens reflectem isso mesmo (para além da mente distorcida e confusa do personagem Marilyn Manson, que continuamente transmite ódio, fúria, sexo e muito, muito mais).
A qualidade da música é inquestionável e o "tratamento" que dá aos clips, de uma forma geral, ajudou-o a criar este "monstro" camaleónico, que tantas formas e imagens tem.
Goste-se ou não (aliás há muita, mas mesmo muita gente que não gosta dele) é inegável o trabalho e dedicação que aplica no que faz (e bem).
A preocupação de Manson pelo cuidado nos detalhes, na forma como faz tudo, sugere-nos que se trata de uma pessoa calculista, egocêntrica, mas extremamente profissional.
Por exemplo, o teledisco em questão é realizado por Asia Argento (filha do mestre de filmes de terror italianos, Dario Argento), que se lançou recentemente no grande ecrã.
A luz, imagem e perspectivas do clip é contrastante e confusa, bombardeando imagens fortes, mas de uma forma rápida.
Por tudo isto, aconselho vivamente este "belo" dvd, com todos os videos da banda, tanto para quem aprecia este bizarro personagem musicalmente, como a nível geral (como artista).
Se bem que "(S)aint" esteja com destino marcado para clubes de sado-maso, bondage ou outras festividades mais "alegres", torna-se de uma maneira ou de outra, um clip de culto para fãs e... o "objectivo" resultou!
O Anti-cristo ainda mexe...
Bem, conhecendo Marilyn Manson como o conhecemos, não é dificil calcular que se trata de uma obra de marketing, bem feita e bem engendrada, para o pessoal adquirir este artigo, afim de "descortinar" as imagens desse mesmo clip.
Curiosidade aguçada, lá comprei o best-of e fui visualizar o tal video-clip.
Começa com umas imagens de Manson numa banheira, com umas "amigas", depois a snifar coca em cima de uma bíblia... umas lambidelas para aqui, outras para ali... ou seja, tudo normal para o que este senhor nos tem habituado.
Será que está tudo a ser exageradamente censurado, a ponto de tentarem abafar certos clips, como aconteceu há uns anitos com "Smack My Bitch Up" dos Prodigy?
Mas, nem faz sentido...
Pois é, pois é, só percebi o teor real do teledisco quando as imagens iam avançando.
Manson envolvendo-se deslumbradamente com duas raparigas, logo depois com dois tipos (dassssse...isso é que não...), a lamber explicitamente os lábios vaginais de uma amiga, a masturbar-se perante uma imagem cruzada de uma mulher com um travesti (salvo erro, o teclista da banda).
Depois há sangue por todo o lado, Manson começa a cortar-se com uma lâmina de barbear e esfrega-se no próprio sangue, a ponto de estar todo... ensaguentado.
Ok, pronto, acredito que não dê para exibir este teledisco, digamos , normalmente.
Estar a expor este clip a horas tardias seria uma opção, mas apenas num contexto mais directo (especiais sobre a banda, programas de música específicos, por aí). A miudagem ia ficar um pouco... apreensiva, talvez.
Seja como for, Manson não faz por menos, a música é forte e as imagens reflectem isso mesmo (para além da mente distorcida e confusa do personagem Marilyn Manson, que continuamente transmite ódio, fúria, sexo e muito, muito mais).
A qualidade da música é inquestionável e o "tratamento" que dá aos clips, de uma forma geral, ajudou-o a criar este "monstro" camaleónico, que tantas formas e imagens tem.
Goste-se ou não (aliás há muita, mas mesmo muita gente que não gosta dele) é inegável o trabalho e dedicação que aplica no que faz (e bem).
A preocupação de Manson pelo cuidado nos detalhes, na forma como faz tudo, sugere-nos que se trata de uma pessoa calculista, egocêntrica, mas extremamente profissional.
Por exemplo, o teledisco em questão é realizado por Asia Argento (filha do mestre de filmes de terror italianos, Dario Argento), que se lançou recentemente no grande ecrã.
A luz, imagem e perspectivas do clip é contrastante e confusa, bombardeando imagens fortes, mas de uma forma rápida.
Por tudo isto, aconselho vivamente este "belo" dvd, com todos os videos da banda, tanto para quem aprecia este bizarro personagem musicalmente, como a nível geral (como artista).
Se bem que "(S)aint" esteja com destino marcado para clubes de sado-maso, bondage ou outras festividades mais "alegres", torna-se de uma maneira ou de outra, um clip de culto para fãs e... o "objectivo" resultou!
O Anti-cristo ainda mexe...
posted by Billy at 11/02/2004 09:30:00 da tarde
1 Comments:
Seguem as críticas mundiais à edição do best-of:
2004-10-17
SPIN reviews Lest We Forget...
"Marilyn Manson is fucking awesome. Nobody wants to believe it, but it's true. ...he has as many top-shelf songs as Aerosmith. ..."The Fight Song" might be the only single in pop history that actively makes me want to fight somebody. ...there are only about ten compelling metal acts out there right now, and Marilyn Manson is three of them." -Chuck Klosterman
2004-10-05
LEST WE FORGET Has Huge Chart Debut!
Marilyn Manson’s Best Of record “Lest We Forget” posted chart topping numbers this week with the U.S. debuting at #9 with 79,803 units sold.
Top five debuts included the UK, Germany, France, Canada, Mexico, Austria and Switzerland, while Japan, Spain and many other countries posted top ten positions.
2004-10-06
Rave Reviews For ‘Lest We Forget’
“’Lest We Forget’ is jam-packed with punchy rock tracks which will blow the dust out of your ears in no time. Marilyn Manson may still be shocking the world…, but that's no reason to neglect the man's musical output which has been surprisingly forward-thinking during what's generally considered to be a bad decade for rock music.” courtesy : MSN.com
"Personal Jesus is even more menacing than the initially conceived dark electronic-rock song. Like all great bands that are indicative of - and manage to represent - the current cultural and social climate, Manson signifies an antithesis to the safe saccharine pop world. Almost a martyr to a discouraged generation of youth, he represents a time and a place, standing both for and against a variety of important, sometimes hypocritical, issues. “Lest We Forget” is an overview and a culmination of ten controversial years. Musically and socially speaking his presence is required for another ten.” Read article at: www.soungenerator.com
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