terça-feira, março 06, 2007

Peste & Sida – 2 dias de festa – dia I - Culto

Os Peste & Sida fizeram duas (das três) apresentações no fim-de-semana passado, em jeito de teste de imensos temas do novo disco a sair muito em breve...

Se a ideia era testar o público em relação à sonoridade do novo trabalho, o objectivo foi completamente conseguido com uma resposta por parte do público que não deixa dúvidas...


...os Pestox conseguiram desde o primeiro minuto agarrar público, com muita gente a gritar os refrões bem alto...

...praticam um punk-rock cantado em português com influências de Xutos & Pontapés, Censurados e dos próprios Peste & Sida...



...de seguida houve a sessão sonora proporcionada pelo DJ que acompanha habitualmente os Peste (eu próprio), dedicada principalmente à (boa) música portuguesa que de algum modo partilhava alguma ‘cumplicidade’ com os Peste & Sida...


...E eis que chega o momento mais esperado da noite, os Peste em versão 2007, com um álbum novo ‘debaixo do braço’ e pronto a ser apresentado...

...o esgotado Culto (segundo os responsáveis, a maior enchente de sempre) entra em grande animação logo desde o instrumental de entrada...

PESTE & SIDA 2-3-07 CULTO BAR CACILHASMUITO BOM MOVIE BY BOMBAJA

PESTE & SIDA
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...“Está na tua mão”, “Alerta Geral”, “Família em stress” e “Sol da Caparica” fazem a festa, mas era tempo de ouvir os novos temas...

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...Um fado em versão punk rock, “Acredita” um tema algo diferente do universo dos Peste e “Revolução” (uma versão de Clash) continuam a mostrar a diversidade sonora da banda, que tanta gente cativou...

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Podes (e deves) ver a review desta grande noite no Culto, clicando em “Comments” já abaixo...

6 Comments:

Blogger Billy said...

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Peste & Sida – 2 dias de festa – dia I - Culto


Os Peste & Sida fizeram duas (das três) apresentações no fim-de-semana passado, em jeito de teste de imensos temas do novo disco a sair muito em breve...

Se a ideia era testar o público em relação à sonoridade do novo trabalho, o objectivo foi completamente conseguido com uma resposta por parte do público que não deixa dúvidas...

Foram dois dias de pura diversão, sempre com a música em sintonia e a animação em atingir proporções abismais...

Dia 2 de março era a primeira apresentação do ano e o local escolhido foi o Culto, espaço em Cacilhas que ‘ameaça’ ser obrigatório para qualquer fã de rock, seja de que estilo específico for...

E este início não podia ser melhor, para começar, foi a maior lotação de sempre no Culto com o espaço esgotado e grandes dificuldades em nos deslocar-mos ao bar, o que é sempre mau, certo?

Tudo começou com o habitual atraso, bem perto do início da noite (22 horas) estavam as bandas a acabar o teste de som, o que iria prolongar o som ambiente até mais tarde...

Sem muitas demoras (pouco depois das 23 horas), os Pestox dão início ao seu espectáculo...

A banda de Almada conseguiu desde o primeiro minuto agarrar público, com muita gente a gritar os refrões bem alto...

Já com alguma experiência (o início remonta aos anos 90), praticam um punk-rock cantado em português com influências de Xutos & Pontapés, Censurados e dos próprios Peste & Sida...

Essas influências por vezes são mais notórias, outras nem por isso, sente-se que a banda tem uma identidade própria e sem dúvida que o demonstrou perante (parte) do seu público, o que não deixou dúvidas a quem poderia estranhar a confirmação algo tardia da presença nesta noite (apenas 2 ou 3 dias antes).

Alguns temas conseguiam mesmo fazer ecoar pelo Culto fora, como “Puto Rebelde” ou “Bagaço”...

Foi uma boa prestação, animou o pessoal e serviu mesmo de aperitivo para o que viria a seguir (não sem antes, no último tema, rasgar-se a pele do bombo, causando um calafrio devido à bateria ser a única no momento).

De seguida houve a sessão sonora proporcionada pelo DJ que acompanha habitualmente os Peste (eu próprio), dedicada principalmente à (boa) música portuguesa que de algum modo partilhava alguma ‘cumplicidade’ com os Peste & Sida...

Houve especial destaque a Censurados, Mata-Ratos, Crise Total, Ku De Judas, Mão Morta ou aos mais contemporâneos Tara Perdida, M.A.D., Gazua e Barafunda Total, sempre cruzados com alguns temas de Peste & Sida para aguçar o ‘apetite’...

E eis que chega o momento mais esperado da noite, os Peste em versão 2007, com um álbum novo ‘debaixo do braço’ e pronto a ser apresentado...

O esgotado Culto (segundo os responsáveis, a maior enchente de sempre) entra em grande animação logo desde o instrumental de entrada...

A banda arranca com dois novos temas que arrasam qualquer plateia, “Cai No Real” e “Bebe Vinho” (já apresentados anteriormente) consolidam este regresso em grande, com grande movimentação por todo o espaço...

Até nos balcões se vislumbrava o pessoal em grande agitação, foi digno de se ver...

Começa o pessoal a cair sobre o palco, especialmente do lado do guitarrista João Alves (desligando os pedais de efeitos) e inicia-se um duelo do liga/desliga...

A banda tenta chamar a atenção ao pessoal e tudo serena (embora, volte a acontecer novamente minutos depois).

João San Payo tinha estampado na cara a imagem de satisfação, especialmente ele que esteve vários meses impossibilitado de tocar devido a uma fractura na perna... aliás, foi visível um banco alto, mais recuado para em momentos de pausa este que é um dos melhores ‘frontman’ em Portugal poder resguardar-se...

“Está na tua mão”, “Alerta Geral”, “Família em stress” e “Sol da Caparica” fazem a festa, mas era tempo de ouvir os novos temas...

Um fado em versão punk rock, “Acredita” um tema algo diferente do universo dos Peste e “Revolução” (uma versão de Clash) continuam a mostrar a diversidade sonora da banda, que tanta gente cativou (e em tempos foi motivo de crítica por alguns).

Outros temas novos remetem-nos para os tempos de “Veneno”, embora exactamente com um toque actualizado, mas uma coisa é certa, as letras de 1986 continuam a fazer sentido actualmente... e o público sabe isso.

Se motivo principal de ver um concerto dos Peste & Sida é a diversão total, de qualquer maneira o sentido de consciência pessoal e de crítica social nunca fica posto de lado (pelo contrário).

E se claramente os temas novos foram uma ‘vitória’ na conquista do agrado do pessoal numa massiva generalidade ali no Culto, há temas antigos que merecem ser recordados e que colocaram toda a gente a gritar em plenos pulmões...

“Alcides Pinto” foi um deles... e o óbvio “Chuta Cavalo” já no encore...

“Veneno” complementa o espólio sonoro dos Peste, contando ainda com as habituais brincadeiras e medleys que incluem “Reggaesida”, “Gingão” e “Paulinha”, com direito à história da dita cuja, interpretada/inventada por João Pedro Almendra.

Por falar em Almendra, o ‘Autista’ esteve em grande, com a sua presença típica de agitador, com o seu toque pessoal nas vocalizações, peculiares expressões faciais (que nos remetem para universos semelhantes aos de Jello Biafra, por exemplo) e para a sua atitude frenética em palco (o homem não pára, mesmo).

San Payo estava ‘esfomeado’ de actuações e esteve muito bem, apesar de alguma imobilização que mal se sentiu em palco...

A partilha de vocalizações e interpretação principal está sempre no ‘ponto’ e o seu baixo continua pujante...

Quanto ao espírito do San Payo em palco... igual a ele próprio, no seu melhor!

João Alves ‘segura’ o ritmo e mantém as guitarradas em grande nível, especialmente nestes novos temas onde mostra bem do que é capaz... para além das participações vocais seguras e especial vocalização no “Sol Da Caparica”).

Pena os pequenos azares com a malta da frente, que desligavam constantemente os pedais e guitarra (esta com visual transparente, segundo creio, em estreia neste concerto), mas foi um mal menor num concerto punk rock...

Marte Ciro tem de ser o ‘dono’ de cada bateria onde toca, este baterista ‘martelador’ dá-lhe com toda a alma e faz agitar os pratos como se os quisesse partir naquele momento...

A execução é perfeita, os ‘tempos’ e a noção da sonoridade apropriada para cada momento enriquecem os temas, adornando-os com o timbre adequado para cada situação (por vezes só o toque das baquetes diz tudo).

Tudo termina em apoteose, com o pessoal a pedir mais, mas a noite já ia longa...

Na memória fica (quanto a mim) uma das melhores prestações dos Peste & Sida, talvez por vários factores...

A apresentação dos novos temas que para um músico dá sempre um especial prazer, a energia que o público transmitia à banda (e vice-versa, a aproximação da banda com o público foi fundamental), a inspiração dos Peste nesta primeira apresentação de 2007 e ainda um factor bastante importante, quanto a mim...

A qualidade do som desta noite no Culto foi excelente, muito se deveu ao técnico ‘Sempre Em Festa’, conhecedor do espaço e banda (parabéns para ele).

Estava tudo perceptível, instrumentos, vozes, um espanto mesmo e acreditem, no teste de som ao final a tarde não estava tão perfeito, o cálculo da enchente foi na ‘mouche’.

Logo de seguida, houve mais uma sessão proporcionada por mim, com balanço e temas agitados para que o pessoal não pensásse que a ‘tareia’ ficava por ali...

Mais uma dose de punk soava pelas colunas do Culto, enquanto o pessoal se dividia entre curtir o som, apanhar um pouco de ar fresco à porta e dirigir-se à (agora) aliviada caminhada para o bar...

Cerca de uma hora depois, entra o DJ Eskimo oferecendo sonoridades rock um pouco diferentes, para refrescar (e bem) o ambiente, continuando a cativar os presentes que faziam questão de manter o ar ‘esgotado/suado’ e sorriso estampado, natural após presenciar uma grande noite...

E foi mesmo isso... uma noite em grande, para os Peste... e para todos nós!!!

Dia 9 no Excalibar é já a seguir...


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8:51 da tarde  
Blogger Billy said...

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Não se esqueçam, podem obter mais informação nos links abaixo...

http://www.myspace.com/pestoxx

http://www.myspace.com/pestesida

http://www.cultoclub.com


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8:52 da tarde  
Blogger Billy said...

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Vídeos retirados do myspace, o meu agradecimento ao autor (Bombaja) pela disponibilização nesta página...


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8:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

ganda concerto foi mesmo do caralho. boa review billy

1:53 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

pena as imagens e o som estarem maus mas deve ter sido bem fixe. peste sempre!

6:01 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Foi um grande concerto ja não via peste há mais de 15 anos.Estão excelentes curti muito mesmo. força para eles.

6:51 da tarde  

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